Osteopata francesa destaca importância da saúde pélvica para o bem-estar feminino

Bella BetinhaBem-estar feminino6 dias atrás24 pontos de vista

Paris, França – A osteopata parisiense Olivia de Maigret, cofundadora da plataforma Four Mamas, afirma que a saúde da pelve é o “alicerce” do corpo feminino e influencia funções que vão da bexiga à vida sexual. Segundo a especialista, até uma em cada quatro mulheres apresenta algum distúrbio do assoalho pélvico.

O que é o assoalho pélvico

De Maigret descreve o assoalho pélvico como uma “rede muscular” que se estende do osso púbico ao cóccix. São 26 músculos responsáveis por sustentar órgãos, controlar a bexiga e o intestino e atuar no parto. Quando esses músculos ficam fracos, rígidos ou excessivamente tensionados, podem surgir dores, perda urinária e sensação de pressão pélvica.

Por que as mulheres são mais afetadas

A osteopata lembra que a anatomia feminina, naturalmente mais estreita, somada a gravidez, parto e variações hormonais, aumenta a vulnerabilidade a desequilíbrios pélvicos. Ela compara o papel da pelve à microbiota para a pele: “é a base silenciosa de processos que vão da fertilidade à digestão”.

Sedentarismo piora o quadro

O hábito de permanecer sentada por longos períodos – no trabalho, no transporte e em casa – reduz a mobilidade da pelve, prejudicando postura, digestão e até a capacidade reprodutiva, alerta a especialista.

Dicas para fortalecer a região

Olivia de Maigret compartilha quatro recomendações simples:

Movimente os quadris – Dançar, caminhar e alongar mantêm a pelve flexível e estimulam a circulação sanguínea. A dança, segundo ela, relaxa todo o sistema pélvico e ainda melhora o humor.

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Imagem: healthista.com

Cuide da mente – Estresse emocional, endometriose e miomas podem gerar tensões musculares. Preparar-se para a gravidez exige equilíbrio mental tanto quanto condicionamento físico.

Conheça seu assoalho – Força não significa rigidez. Aprender a contrair e relaxar corretamente evita dor e escape urinário.

Não segure a urina – Conter o xixi não fortalece os músculos; ao contrário, cria tensão desnecessária. O ideal é deixar a contração e o relaxamento ocorrerem de forma natural.

A osteopata conclui que, ao adotar hábitos simples e conscientes, as mulheres podem melhorar postura, digestão, conforto pélvico e qualidade da vida íntima.

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